Iniciativa abordou as mudanças e os efeitos da colaboração, da educação e do empreendedorismo na inclusão social
O Município de Gaia está a preparar novas respostas sociais para implementar no domínio da igualdade de género, segundo anunciou a vereadora da Ação Social, Marina Ascensão, durante o seminário "Colaboração, Educação e Empreendedorismo - Mudanças e Efeitos na Inclusão Social", onde abordou a problemática da «Responsabilidade Social e Inovação Social».
O seminário foi organizado, no dia 22 de maio, pela Escola Oficina, e contou também com a participação da vereadora da Educação, Elisa Cidade, que abordou o tema «Educação Inclusiva no Município de Vila Nova de Gaia», apontando como exemplo o «Gai@prende+(i)», um programa educativo municipal desenvolvido e articulado com as entidades da deficiência e com os agrupamentos de escolas do concelho, que integra a oferta de terapias e atividades assistidas, numa lógica supletiva, potenciando o desenvolvimento de competências; a dinamização de programas de ocupação dos tempos livres nas interrupções letivas com base na definição de planos de atividades adequados a cada criança e a promoção de ações de orientação/sensibilização dirigidas aos pais e pessoal não docente.
O diretor geral da Porto Cruz, Jorge Dias, abordou a questão do «Empreendedorismo social e colaboração empresarial», enquanto o CEO do IES – Social Business School, Carlos Azevedo, dissertou sobre a temática «Economia de Impacto», e o diretor executivo da ANESPO, Luís Costa, demonstrou que «Todas as idades são boas para aprender».
A Escola Oficina, um projeto resultante de uma parceria entre a Gaiurb e a Escola Profissional e Artística Árvore, cujos princípios orientadores assentam na sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento económico, consciência e solidariedade social, formação escolar e profissional e oportunidades de integração no mercado de trabalho, foi apresentada pela sua coordenadora, Diana Mota.
A Escola Oficina congrega as áreas de formação e de oficina e visa dotar a população em risco de exclusão social e/ou desemprego, de competências que lhes permitam aceder ao mercado de trabalho, através de uma preparação adequada para um exercício profissional.
Desde a sua fundação, em 2015, a Escola Oficina já diagnosticou mais de 900 pessoas para formação e/ou emprego, mais de 400 encaminhadas para formação e mais de 100 para emprego, mais de 10 mil artigos comercializados.
O futuro deste projeto inovador afigura-se virtuoso, estando já previsto replicar o modelo na área da cartonagem e o projeto na área da deficiência.
No âmbito do seminário, foi oferecida uma garrafa de Porto Cruz a todos os participantes, cuidadosamente embalada numa caixa criada pelo recém-constituído núcleo da cartonagem da Escola Oficina. A jornada terminou com um drink-convívio no terraço do Espaço Porto Cruz.